COMO SURGIU O DIA DAS MÃES
A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
Mas uma campanha para instituir o Dia das Mães, só veio a partir de 1.905, com a americana Anna Jarvis. Resumindo a história, Anna perdeu sua mãe nesse mesmo ano, e entrou em grande depressão. Presenciando todo o sofrimento de Anna, suas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Por vontade de Anna, a festa foi estendia a todas as mães, vivas e mortas, e que fosse um dia...
...em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães, fortalecendo os laços familiares e o respeito pelos pais.
A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o Dia das Mães foi incorporado ao calendário de datas comemorativas da Virginia Ocidental, e logo, outros estados norte-americanos também aderiram à comemoração. E em 1914, o presidente dos Estados Unidos, estabeleceu que o Dia das Mães devesse ser comemorado sempre no segundo domingo do mês de maio, como sugestão da própria Anna.
Pois bem, o sonho de Anna foi realizado, porém se tornou uma data triste para ela, pois a popularidade da data fez com que se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. E, durante anos, enviou cravos a Igreja, onde todos deveriam receber, mas, as mães, deveriam ganhar dois, em memória do dia. “Não criei o Dia das Mães para ter lucro”, disse Anna furiosa a um repórter. Revoltada com o rumo que a data comemorativa estava tomando, em 1923, Anna entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
O que Anna queria, era que as pessoas reconhecessem a importância das mães. “O amor de uma mãe é diariamente novo”, afirmou. Anna morreu aos 84 anos, em 1948. E nunca chegou a ser mãe.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
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