Para aqueles que já se questionaram e não obtiveram resposta, ou ainda aqueles que não haviam tido tal curiosidade, segue um breve resumo de artigo publicado no site: www.portuguesnarede.com.br, que esclarece e explica porque as duas formas estão corretas. Confira:
Gramaticalmente as duas formas estão corretas, ou seja, pode ser “a presidente Dilma” e “a presidenta Dilma”. S em dúvida “a presidente” é mais comum. E, se olharmos para o passado da língua, é a mais lógica.
Palavras que vieram do particípio presente do latim, normalmente terminadas em -ante, -ente e -inte, são invariáveis. O que identifica o gênero delas é o artigo ou outro determinante: o/a amante, o/a gerente, meu/minha presidente.
A língua, contudo, nem sempre é lógica. Muitas vezes ela foge do controle e revela uma face inventiva indiferente às regras. Isso ocorreu, por exemplo, com “comediante”, que ganhou o feminino “comedianta”; com “infante”, que ganhou “infanta”; com “parente”, que ganhou “parenta”; e com “presidente”, que ganhou “presidenta”. Certamente o extralinguístico atuou na formação desses femininos.
A favor de “presidenta” existe também o aspecto legal. A Lei Federal nº 2.749/56 diz que o emprego oficial de nome designativo de cargo público deve, quanto ao gênero, se ajustar ao sexo do funcionário. Ou seja, segundo a lei, os cargos, “se forem genericamente variáveis”, devem assumir “feição masculina ou feminina”.
Por tudo isso, defendemos a adoção do feminino “a presidenta”. Intuímos, porém, que ocorrerá no Brasil o mesmo que sucedeu com dois vizinhos nossos. Na Argentina, Cristina Kirchner começou sendo chamada de “la presidente” e hoje é “la presidenta”. O mesmo ocorreu com Michelle Bachelet, no Chile, que terminou o mandato como “la presidenta”.
Fonte: www.portuguesnarede.com.br
0 comentários:
Postar um comentário