Como dar continuidade à vida após o fim de um casamento
“Até que a morte os separe”! Infelizmente a frase dita pelo padre em um momento tão feliz não teve como ser cumprida. O casamento, por algum motivo, não foi para sempre e, independente do que levou à separação, o sentimento que ficou foi o de tristeza.Na ficção, a personagem de Lílian Cabral na novela da Rede Globo, Viver a Vida, tem representado bem a dificuldade que muitas mulheres encontram na hora de tentar reerguer a vida após a separação. A dependência que restou – mais emocional do que financeira, atualmente – é difícil de ser superada e muitas precisam de uma ajuda profissional para conseguirem ver que há vida, sim, após um rompimento.
Marta Rosilene Araújo está separada, judicialmente, há três anos, mas o relacionamento com o ex-marido já havia acabado bem antes de assinarem os papeis, há aproximadamente 10 anos. “Eu tentei fazer dar certo até o fim, mas chega uma hora que a gente não consegue mais levar o casamento para frente”, conta a técnica em enfermagem. Passando a mesma realidade de milhares de brasileiras, ao término do casamento, ela teve que além de educar os filhos, trabalhar muito para sustentá-los. “Apesar de ter me separado, eu não sou a favor da separação. Acredito que é preciso tentar, pois, principalmente para a mulher, as conseqüências são muito pesadas. Querendo ou não o padrão de vida muda e a mulher tem que arcar com a maioria das despesas. O marido pode até dar pensão, mas nem sempre é suficiente”, opina Marta, que até hoje trabalha em três empregos para dar conta de sustentar os três filhos.
E o trabalho, segundo Marta, é um dos aliados da mulher na hora da separação. Para ela, a mulher que tem uma atividade não tem tempo para cair em depressão. “É muito importante a mulher trabalhar e estudar para não ser dependente. O trabalho dignifica e não sobra tempo para ficar sofrendo”.
Além de ocupar a cabeça com o trabalho, Marta também afirma que ter fé é muito importante após uma separação. “Nessa hora você tem que se apegar a Deus e também contar com a ajuda dos amigos, dos parentes, filhos”.
RecomeçarHoje, Marta conta que encontrou uma outra pessoa. “Depois de muito tempo, após curar as cicatrizes, eu entrei em um relacionamento novo, mas ainda fico com medo. A gente tem medo de se machucar de novo, mas é importante tentar, porque é muito ruim ficar sozinho”
Para a psicóloga, Roberta Junqueira, essa nova etapa da vida é um desafio a vencer, pois significa encontrar uma nova forma de lidar com a situação, sem esquecer os sentimentos desencadeados e as pessoas envolvidas. “Não há uma regra ou uma receita pronta, pois cada mulher reage de uma maneira. Enxergar o divórcio como uma etapa, uma tarefa e evitar transformá-lo em uma guerra e assumir a decisão, ou seja, aceitar sua parte no que aconteceu com o casamento é uma das saídas”, explica.
Marta Rosilene Araújo está separada, judicialmente, há três anos, mas o relacionamento com o ex-marido já havia acabado bem antes de assinarem os papeis, há aproximadamente 10 anos. “Eu tentei fazer dar certo até o fim, mas chega uma hora que a gente não consegue mais levar o casamento para frente”, conta a técnica em enfermagem. Passando a mesma realidade de milhares de brasileiras, ao término do casamento, ela teve que além de educar os filhos, trabalhar muito para sustentá-los. “Apesar de ter me separado, eu não sou a favor da separação. Acredito que é preciso tentar, pois, principalmente para a mulher, as conseqüências são muito pesadas. Querendo ou não o padrão de vida muda e a mulher tem que arcar com a maioria das despesas. O marido pode até dar pensão, mas nem sempre é suficiente”, opina Marta, que até hoje trabalha em três empregos para dar conta de sustentar os três filhos.
E o trabalho, segundo Marta, é um dos aliados da mulher na hora da separação. Para ela, a mulher que tem uma atividade não tem tempo para cair em depressão. “É muito importante a mulher trabalhar e estudar para não ser dependente. O trabalho dignifica e não sobra tempo para ficar sofrendo”.
Além de ocupar a cabeça com o trabalho, Marta também afirma que ter fé é muito importante após uma separação. “Nessa hora você tem que se apegar a Deus e também contar com a ajuda dos amigos, dos parentes, filhos”.
RecomeçarHoje, Marta conta que encontrou uma outra pessoa. “Depois de muito tempo, após curar as cicatrizes, eu entrei em um relacionamento novo, mas ainda fico com medo. A gente tem medo de se machucar de novo, mas é importante tentar, porque é muito ruim ficar sozinho”
Para a psicóloga, Roberta Junqueira, essa nova etapa da vida é um desafio a vencer, pois significa encontrar uma nova forma de lidar com a situação, sem esquecer os sentimentos desencadeados e as pessoas envolvidas. “Não há uma regra ou uma receita pronta, pois cada mulher reage de uma maneira. Enxergar o divórcio como uma etapa, uma tarefa e evitar transformá-lo em uma guerra e assumir a decisão, ou seja, aceitar sua parte no que aconteceu com o casamento é uma das saídas”, explica.
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